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Chambá – Justicia pectoralis Jacq

Chambá - Justicia pectoralis

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O Chambá – Justicia pectoralis é uma herbácea, pertence à família Acanthaceae, nativa da América Central e do Sul, perene, subereta, ascendente, de até 50 cm de altura.

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Descrição

Caule com pêlos curtos, com engrossamento na região dos nós e com ramos delgados.

Folhas simples, opostas, lanceoladas, perfumadas, de 3-10 cm de comprimento e com 0,7-2 cm de largura. As folhas ficam amareladas quando é cultivado em pleno sol e tornar-se verde escuro quando na sombra.

Inflorescências em panículas terminais, as flores possuem a base branca e corola de cor rosa para violeta. Surgem no verão.

Em paisagismo é usada em conjunto formando maciços, em canteiros e em vasos.

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Cuidados com o Chambá

Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.

Cultivada a pleno sol ou a meia sombra.

Solo fértil, rico em matéria orgânica e drenável.

As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido. Regar apenas na base da planta, evitando molhar folhas e flores.

Aprecia o adubo orgânico, no início da primavera e no verão.

Aceita podas, sem prejuízo a planta.

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Sobre o Chambá

Outros nomes populares – Anador, melhoral, chachambá, trevo-do-pará, Alfredo, canelinha, trevo-cumaru, trevo-roxo.

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Usos na Medicina Popular

Planta muito utilizada para problemas respiratórios como inflamações pulmonares, tosse, expectorante, sudorífica;

Em Cuba é usada principalmente como sedante;

No Haiti, as folhas são usadas para dores no estômago;

Na Costa Rica é utilizada para tirar o catarro do pulmão, enquanto em outras regiões do Caribe a planta inteira, macerada, é aplicada sobre ferimentos e torções;

Na região Amazônica é usada como medicação contra reumatismo, cefaléia, febre, cólicas abdominais e como afrodisíaca.

O emprego medicamentoso desta planta deve ser feito com cuidado, deve-se evitar o uso das folhas secas quando mal conservadas, pelo risco de haver modificação química da cumarina, promovida por fungos, que podem transformá-la em dicumarol, substância que causa grave hemorragia por impedir a coagulação do sangue, usada inclusive em veneno para ratos (Lorenzi & Matos, 2002).

Contra-indicações:

Pela falta de informações sobre a inocuidade da planta em situações como gravidez e lactação, não se recomenda o uso desta planta.

Não consumir por mais de 30 dias consecutivos.

Todas as informações fornecidas neste site são apenas para fins informativos. Por favor, procure aconselhamento profissional antes de iniciar qualquer tratamento.

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Alerta

A variedade Justicia pectoralis Stenophylla, também pode ser alucinógeno em certas preparações; é conhecida pelos wajacas (xamãs ) da tribo Krahô no Brasil, que conhecem essa variedade como mashi-hiri e a consideram um potente enteógeno, que não deve ser tomado pelos não iniciados.  

Os wajacas ( xamãs ) referem-se às folhas da Justicia pectoralis var. Stenophylla como bolek-bena que significa “Folhas do Anjo da Morte”. Seu nome provavelmente vem do fato de ter matado três curanderos.

Wikipédia      https://en.wikipedia.org/wiki/Justicia_pectoralis

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Propagação

Multiplica-se por sementes ou estacas ou replantando-se rebentos já enraizados.

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Chambá - Justicia pectoralis

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Chambá - Justicia pectoralis

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