Sempre viva dos telhados – Sempervivum tectorum
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Sempervivum tectorum é uma planta suculenta, nativa da Europa, estolonífera, de 5 a 15 centímetros de altura.
Sempervivum é um gênero botânico pertencente à família Crassulaceae.
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Descrição
Raízes fibrosas que se adaptam bem nos solos pobres, arenosos e pedregosos.
Folhas em forma de roseta, com 50-60 folhas persistentes e alternadas, pontiagudas, lisas e com tonalidades variando do verde ao avermelhado. As margens ciliadas, são bem menores que as do gênero Jovibarba.
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Inflorescências terminais com 10-40 flores, ou até mais. Flores com 10-18 pétalas lanceoladas, rosa a roxas, com uma faixa central mais escura. Surgem no verão e atraem abelhas e borboletas.
São monocárpicas – o que significa que a planta-mãe floresce apenas uma vez e depois morre, no entanto, reduzem muitos deslocamentos (filhotes) antes de florescer. As colônias continuam a crescer mais e mais viçosas o tempo todo.
Planta adequada para cobertura de solo em jardins de pedra e alpinos, como bordadura de caminhos; muitas vezes cresce espontaneamente nas paredes, muros e nos telhados de telhas.
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Cuidados com Sempervivum tectorum
Clima: Continental, Temperado, Subtropical.
Resiste às baixas temperaturas, tão baixas quanto -30 °C, bem como às altas e aos longos períodos de seca devido à intensa insolação a que são submetidas no verão.
Cultivada a pleno sol.
Planta rústica, aprecia um solo com pouca matéria orgânica e bem drenável. Um solo para cactos e suculentas, mas pode crescer em vários tipos de solo e adaptam-se a condições muito adversas, como em um local com pedras e rochas, uma rachadura de muro ou um pequeno espaço livre entre duas lajes.
Durante a estação de crescimento, que normalmente é da primavera ao outono, é recomendado regar a planta profundamente uma vez por semana. Deixar a água chegar às raízes regando na base da planta e evite molhar as folhas.
Durante os meses de inverno, deve-se reduzir a rega para uma vez a cada três a quatro semanas ou somente quando o solo estiver completamente seco.
Replantar sempervivum arachnoideum, a cada 2 anos na primavera, para acomodar o crescimento das raízes, recomenda-se recipientes rasos para evitar encharcamentos.
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Taxonomia
O nome do gênero é a combinação das palavras latinas “semper” = sempre e “vivum” = vivo, com referência à sua capacidade de sobrevivência em habitats climaticamente hostis; o nome da espécie é a palavra latina “tectorum” = dos telhados (de “tectum”), com referência à sua facilidade de crescer em telhados de telhas.
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Habitat do Sempervivum tectorum
Europa (Áustria, França, Alemanha, Hungria, Itália, Montenegro, Polônia, Sérvia, Eslovênia, Espanha e Suíça) onde cresce nos Alpes, Apeninos e Pirineus, em pastagens e em rochas e solos pedregosos, principalmente siliciosos, em situações particularmente áridas e ensolaradas, até cerca de 2.800 m de altitude.
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Semprevivum x Jovibarba
Sempervivum e Jovibarba são muito semelhantes em sua aparência e resistência ao frio.
Embora sempervivum e jovibarba sejam inegavelmente semelhantes, há uma rica diversidade dentro de ambos os grupos, como as diferenças em sua adaptabilidade de cor, formas de flores e propagação.
Diferença nas cores:
Sempervivum passa por mudanças de cor devido ao estresse durante a mudança das estações. Um sempervivum pode se desenvolver de um pêssego claro para um rosa brilhante ou para um violeta escuro, tudo em um único ano.
Jovibarba, mantém sua coloração vívida durante todo o ano.
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Propagação
Multiplica-se por meio de deslocamentos, além de produzir sementes por meio da reprodução sexuada.
A propagação ocorre na primavera, quando surgem as brotações. De cada planta mãe se obtém plantinhas novas, elas pode ser removidas facilmente, tomando cuidado para não quebrar as raízes.
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