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Samambaias – Fetos da Natureza

Samambaias - Fetos da Natureza

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As Samambaias ou fetos, estão entre os vegetais mais antigos do mundo. A estimativa mais recente de sua evolução remonta a quase 400 milhões de anos atrás, durante o período Devoniano.

O reino a que pertencem (Pteridophytas) compreendem aproximadamente 10.500 espécies. Somente no Brasil já foram descritas mais de 1.000 espécies de samambaias.

São plantas que não produzem sementes, madeira ou flores; propagam-se através de corpúsculos reprodutores chamados esporos, que o vento se encarrega de espalhar por grandes distâncias.

Encontradas em sua grande maioria nas florestas tropicais e semitropicais, podemos vê-las crescendo em qualquer barranco, muros de pedra, pedreiras e as margens de estradas, desde que encontrem ambiente propício para seu desenvolvimento, ou seja, calor e umidade.

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Samambaias - Fetos da Natureza

Crescem em uma enorme variedade de formas, de árvores a vinhas e plantas semelhantes a arbustos. Em tamanho, variam de plantas finas com apenas 1 cm de altura a enormes samambaias de 20 metros de altura.

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Descrição

Elas normalmente tendem a ter raízes, um rizoma e uma folhagem.

Raízes – normalmente são finas e resistentes, nascentes do rizoma. Em geral, as espécies que vão bem na terra têm o rizoma subterrâneo. Já as epífitas ou rupícolas possuem rizoma aparente.

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Samambaias - Fetos da NaturezaRizoma da Samambaia Renda Portuguesa

Caules são frequentemente chamados de “rizomas”.

Em algumas espécies esses rizomas são rastejantes, ficando em grande parte subterrâneo.

As espécies epífitas e muitas das terrestres possuem estolões rastejantes acima do solo.

Muitos grupos têm troncos semilenhosos eretos acima do solo e em algumas espécies podem atingir até 20 metros de altura.

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Frondes (folhas)É a parte verde e fotossintética da planta, formada por:

— Pecíolo, também chamado estipe, cujas características são muitas vezes usadas para classificar as samambaias em gêneros e famílias.

— Lâmina, ou seja, a parte verde da folha, que é muitas vezes composta em pinas ou recomposta em pínulas.

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— Soros que são conjuntos de esporângios, normalmente na face inferior das frondes – estas, também chamadas folhas ou “frondes férteis”, que podem ser diferentes das folhas vegetativas.

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As folhas novas geralmente se expandem com o desenrolar de uma espiral apertada. Este desenrolar da folha é denominado vernação circinada.

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Samambaias podem ser:

 

Samambaias Modernas

Com aproximadamente 9.000 espécies. Entre as modernas, a maioria das espécies pertence à ordem Polypodiales, que é o grupo mais avançado de samambaias.

Gêneros mais populares: Polypodium, Adiantum, Asplenium, Blechnum, Docksonia, Nephrolepis, Davallia, Platycerium, Pteris.

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Samambaias Primitivas

As samambaias primitivas incluem cerca de 200 espécies que são encontradas principalmente no hemisfério sul. Elas gostam de ambientes tropicais e temperados quentes. As samambaias primitivas geralmente têm um caule curto e grosso ou crescem a partir de rizomas rastejantes.

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Distribuição e habitat.

A maioria das samambaias habita áreas quentes e úmidas da Terra. Elas são encontradas crescendo em troncos e galhos de árvores e ao longo das margens dos riachos.

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.Algumas espécies resistentes se adaptaram a outros habitats, como: locais costeiros, alpinos, urbanos e até desérticos.

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Para trazê-las para nosso convívio, ou melhor, se desejamos cultivá-las no interior de nossas casas, torna-se necessário dar-lhes condições adequadas, as mais próximas possíveis de seu habitat natural, como:

Calor dosado, alta umidade atmosférica e luminosidade filtrada.

Além destas condições, três são os cuidados básicos que devemos ter com qualquer vegetal:

Terra, água e luz.

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Utilidades

As samambaias não têm grande importância econômica, mas algumas são utilizadas como alimento, medicamento, biofertilizante, como plantas ornamentais e para remediação de solo contaminado. Elas têm sido alvo de pesquisas por sua capacidade de remover alguns poluentes químicos da atmosfera.

Recentemente, estudos apontam que uma espécie de samambaia, a Pteris vittata, tem um grande potencial para ser utilizada em bioremediação de locais contaminados por arsênico. Este contaminante de atividades de mineração e do uso de pesticidas pode causar câncer e se acumula tanto no solo quanto na água. A samambaia aparentemente acumula o arsênico em seus tecidos, removendo-o do solo, sendo assim capaz de despoluir um local contaminado.

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Propagação

Multiplica-se por esporos, divisão de touceiras, por estolhos nascidos na base da planta e por estacas de rizomas.

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