Sálvia Azul – Salvia farinacea
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A Sálvia Azul – Salvia farinacea é uma herbácea, pertence à família Lamiaceae, nativa dos Estados Unidos e México, perene, ramificada, ereta, de 0,60-0,90 cm de altura, de florescimento ornamental.
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Descrição
Folhas opostas, caídas, ovadas-lanceoladas, verde-acinzentadas, com margens inteiras ou serrilhadas, de 4-8 cm de comprimento.
Inflorescências terminais, eretas, em espigas, com flores aglomeradas de espaço a espaço e adensadas na região terminal. Flores perfumadas de cálice farinhento e branco arroxeado, com corola azul-violeta. Surgem na primavera-verão e atraem borboletas e beija-flores.
Cultivares estão disponíveis em vários tons de azul, roxo, lavanda, branco e bicolor.
É usada em jardins formando conjuntos maciços em amplos gramados ou bordaduras ao longo de muros e paredes. Pode ser cultivada também em vasos e jardineiras, adornando varandas, pátios e sacadas.
Altamente popular por suas flores duradouras que produzem excelentes flores de cortes.
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Cuidados com a Sálvia Azul
Clima: Tropical, Subtropical, Mediterrâneo, Oceânico. Aprecia o clima frio.
Em regiões quente, evitar o sol nas horas mais quentes do dia, entre 10-17 horas.
Cultivada a pleno sol ou meia sombra.
O solo deve ser fértil, rico em matéria orgânica, leve, enriquecido com farinha de osso e bem drenado, porém tolera solos pobres.
As regas devem ser moderadas. Depois de estabelecida, tolera um curto período de seca; o excesso de água pode provocar doenças fúngicas.
Usar com adubo mineral líquido NPK 4-14-8, na primavera-verão, seguindo a orientação do fabricante. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar queimar as raízes.
Após a floração remover as flores e folhas murchas.
Apesar de ser uma planta perene, os canteiros devem ser renovadas a cada 2-3 anos, porque com o tempo a planta perde o vigor.
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Sobre a Salvia
O nome do gênero vem da palavra latina salveo, que significa salvar ou curar em referência às propriedades medicinais curativas atribuídas a algumas plantas do gênero.
Epíteto específico vem da palavra latina para farinha ou refeição e refere-se à feltragem branca em pó encontrada nas hastes superiores e no cálice.
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Propagação
Multiplica-se facilmente por sementes ou por estacas no final do inverno.
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