Horta e Pomar

Romãzeira – Punica granatum

Romãzeira - Punica granatum.

Romãzeira – Punica granatum é um arbusto ou pequena árvore, pertence à família Lythraceae, nativa do Oriente Médio e da Ásia Ocidental, perene, de crescimento extremamente rápido, de 2 a 5 metros de altura.

Possui variedades anã que crescem cerca de 1,2 metros de altura.

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Descrição

Folhas verdes brilhantes e as vezes avermelhadas. As folhas caem meses antes de a planta florir, rebrotando intensamente após a frutificação.

Flores em forma de funil, escarlates brilhantes, com 5 cm de diâmetro. Elas nascem sozinhas ou em grupos nas pontas dos galhos. Surgem do final da primavera ao início do verão, porém, algumas variedades produzem flores esporádicas ao longo da estação de crescimento e atraem beija-flores.

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O fruto (romã) é uma baga redonda formada por uma polpa vermelha comestível e inúmeras sementes, que se abre espontaneamente quando atinge a maturação. Atraem vários tipos de pássaros.

Em paisagismo é usada como planta isolada em pequenos e grandes jardins. Também pode ser cultivada em grandes vasos.

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Cuidados com a Romãzeira

Clima: Mediterrâneo, Tropical, Subtropical, Temperado, Equatorial.

Adapta-se muito bem a climas tropicais e subtropicais, sendo capaz de se desenvolver até mesmo em climas semiáridos.

Cultivada a pleno sol.

Aprecia o solo fértil, rico em matéria orgânica, profundo e bem drenável, mas se desenvolve bem numa grande variedade de solos.

As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido, principalmente durante a frutificação. Quando estabelecida tolera um curto período de seca, graças ao seu sistema radicular profundo.

Rústica, tolera moderadamente a salinidade, as secas e o encharcamento.

A poda pode ser a cada três meses para dar formato à árvore e favorecer o enchimento da copa.

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Tipos Mais Comuns de Romã

Em termos de variedades, podemos dizer que há apenas dois tipos bem específicos de romã: a amarela e a vermelha. A primeira possui uma grande quantidade de sementes, além de um pequeno mesocarpo, que nada mais é que uma parte mais carnosa da fruta. Já a segunda tem uma quantidade bem menor de sementes, uma casca mais fina e uma camada carnosa bem mais grossa. A vermelha é justamente o tipo mais vendido.

A romã mais cultivada no Brasil é a do tipo amarela. Portanto, as vermelhas encontradas no Brasil são geralmente importadas. A safra da romã amarela no Brasil é entre setembro e fevereiro, podendo tanto ser consumida in natura, como através de sucos e extratos.

No sabor, não há grandes diferenças entre elas, mas do ponto de vista econômico, a vermelha custa cerca de 50% mais do que a amarela.

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Benefícios

A romãzeira é cultivada para uso de seu fruto, que pode ser consumido como sobremesa ou pode ser processado em suco, licor grenadine ou vinho.

A romã possui propriedades terapêuticas como diurético, vermífugo e antisséptico. É rica em sais minerais como fósforo, potássio, sódio, cálcio e ferro.

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Curiosidade

O exportador mais importante da fruta é a Espanha, sendo que Turquia e Tunísia também produzem quantidades significativas da fruta. O maior comprador da fruta é a Inglaterra, sendo usada principalmente em zonas de mineração, uma vez que a fruta é benéfica mediante a contaminação de “metais pesados.”

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Propagação

Multiplica-se por semente, estacas e por enxertia.

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Romãzeira - Punica granatum

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Romãzeira - Punica granatum

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Romãzeira - Punica granatum

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