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Papo de peru – Aristolochia gigantea

Papo de peru - Aristolochia gigantea

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O Papo de peru – Aristolochia gigantea é uma trepadeira “volúvel”, pertence à família Aristolochiaceae, nativa do Brasil, perene, de crescimento rápido, vigorosa, com ramos de até 7 metros de comprimento e muito ornamental.

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Descrição

Caule lenhoso, ramificado, com casca espessa, sulcada e ramos finos e claros.

Folhas verdes, membranáceas, brilhante, com nervação discreta, de 6-12 cm de comprimento.

Flores solitárias, de 15-30 centímetro de altura, pendentes, com aspecto e cor bizarros. Elas apresentam perianto delicado, membranáceo, de coloração vermelho-escuro a amarronzado com um intrincado desenho branco e uma garganta amarela. A parte interna do perianto é tubular, de coloração branco-esverdeado. Surgem da primavera ao outono.

As flores exalam um odor fétido para atrair seus polinizadores, as moscas, porém o cheiro não e muito forte e não atrapalha sua utilização.

Os frutos são cápsulas oblongas ou cilíndricas, que medem cerca de 13 cm de comprimento e 3 cm de largura, que mudará de verde para marrom quando maduro.

Usada como trepadeira visando revestir caramanchões, pergolados e cercas. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, desde que seja oferecido suporte.

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Cuidados com o Papo de peru

Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.

Planta tipicamente tropical, não tolera o frio intenso e nem geadas.

Cultivada a pleno sol, porém em regiões de clima mais quente, a planta prefere uma área sombreada a tarde.

Aprecia o solo fértil, rico em matéria orgânica, levemente acido e drenável.

As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido,

Fertilizar a cada 30 dias, durante a florada com adubo líquido NPK 4-14-8, seguindo orientação do fabricante. Adubar de preferência de manhãzinha ou no final da tarde, quando o sol não está tão forte. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar a queima das raízes.

Tolerante a podas, que devem ser realizadas no inverno.

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Sobre a Aristolochia

As trepadeiras Aristolochia nativas dos Estados Unidos sao consideradas hospedeiras das larvas da borboleta pipevine rabo de andorinha. No entanto, as trepadeiras tropicais como esta espécie têm folhas tóxicas que são, na realidade, uma ameaça para esta borboleta. Os rabos de andorinha Pipevine colocam seus ovos na folhagem de plantas do gênero, os ovos eclodem e as minúsculas larvas começam a rastejar em torno das plantas, comendo vorazmente as folhas, mas as larvas normalmente morrem após cerca de três dias porque as folhas de A. Gigantea são muito tóxicas.

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Planta Tóxica

Esta planta é conhecida por conter a toxina letalácido aristolóquico.

Aristolochia demonstrou ser um potente cancerígeno e uma toxina renal perigosa. Compostos herbais contendo Aristolochia são classificados como carcinógenos do Grupo 1 pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer.

Deve-se mantê-la longe do alcance de crianças pequenas e filhotes de cães.

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Propagação

Multiplica-se por facilmente por sementes e por estaquia.

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Papo de peru - Aristolochia gigantea

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Papo de peru - Aristolochia gigantea

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Papo de peru - Aristolochia gigantea

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