Papiro brasileiro- Cyperus giganteus
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O Papiro brasileiro é uma herbácea, pertence à família Cyperaceae, nativo do Brasil, perene, ereto, rizomatoso, entouceirado, aquático, de 1,5 a 2,5 metros de altura e muito ornamental.
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Descrição
Hastes firmes, mais ou menos triangulares, de medula macia, com uma cabeleira de folhas finas nas pontas.
Folhas em forma de fios finos, de cor verde claro e aparecem na ponta do caule.
Flores pequenas, amarelas, discretas e não apresentam importância ornamental.
Em paisagismo é cultivado com a base submersa em jardins aquáticos; como touceira isolada; em grupos a beira de lagos, lagoas, espelhos d’agua e tanques.
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Cuidados com Papiro brasileiro
Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.
Pouco sensível a baixas temperaturas, podendo ser cultivada em quase todo território brasileiro.
Cultivada a pleno sol ou a meia sombra.
Rústica, cresce bem em ambas as condições, em solos firmes como planta ornamental e em solos encharcados como planta aquática.
Quando plantado em solo firme, o mesmo deve ser fértil, rico em matéria orgânica, drenável e mantido levemente úmido, devendo permanecer à meia-sombra.
Como planta aquática, deve ficar diretamente em solo encharcado, lamacento ou plantados em vasos submersos em um ambiente aquático e a pleno sol.
O papiro deve ser plantado à uma boa profundidade, para firmar os caules pesados.
A espécie “Cyperus papyrus” (papiro-verdadeiro), de origem africana e muito semelhante e raramente cultivada no Brasil.
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Propagação
Multiplica-se pela divisão de touceiras, preservando a estrutura completa da planta, com rizoma, raízes e hastes.
Papiros plantados no chão, se espalham por rizomas subterrâneos muito grossos como o bambu. Com o tempo, desenvolvem uma colónia densa. Recomenda-se fazer podas de contenção ou fazer barreiras para determinar a área de plantio.
Para papiros plantados em vasos, dividir o rizoma a cada um ou dois anos.
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