Palma brava – Opuntia littoralis
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A Palma brava – Opuntia littoralis é um arbusto, pertence à família Cactaceae, nativo do México e dos Estados Unidos, perene, suculento, de crescimento moderado, muito ramificado, espinhento, de até 3 metros de altura, espalhando-se formando grandes aglomerados.
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Descrição
Os ramos são compostos de segmentos (cladódio), ovalados, planos, achatados, espessos, verdes ou verde azulados, com diversos espinhos agrupados de espaço a espaço na superfície (aréolas). Armazenam água, nutrientes e exercem função semelhante ao das folhas.
Tal como é típico da maioria dos cactos, esta planta é variável em aparência.
Flores solitárias, amarelas ou vermelhas, com muitos estames, formadas principalmente na borda superior dos segmentos e no ápice de um ovário cônico, verde, geralmente providas com espinhos na superfície, que se transforma no fruto. Surgem no verão.
O fruto é suculento, vermelho purpúreo, de até 5 cm de comprimento. A fruto é comestível.
Usado na decoração de jardim árido ou rochoso e eventualmente, na forma de renques para formação de cercas vivas defensiva. Também cultivada em vasos.
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Cuidados com a Palma brava
Clima: Árido, Semi-árido, Tropical, Subtropical. Não tolera geadas e é tolerante à seca.
A Palma brava e cultivada a pleno sol, em solo arenoso, rico em matéria orgânica, bem drenável.
Cresce em áreas costeiras. O nome “littoralis” significa “pertencente ao litoral”.
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Uso na alimentação
As frutas chamadas tunas, pelos espanhóis e americanos, são comestíveis, sendo apreciadas e consumidas pelos índios. Podem ser consumidas cruas, cozidas ou secas.
Uma importante planta de vida selvagem. Os frutos, sementes e hastes servem de alimento para muitos tipos diferentes de animais.
Os pássaros especialmente se alimentam da fruta e os roedores, em particular, comem as sementes e muitas vezes mastigam os segmentos pela umidade.
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Propagação
Multiplica-se por estaquia dos artículos que enraízam sem dificuldade na base.
Em muitos lugares é considerada planta invasora.
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