Orquídeas – Cuidados e espécies
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Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae.
O número total de espécies oscila em torno de 35 mil. Além disso os orquidicultores vêm obtendo milhares de diferentes híbridos de grande efeito e apelo comercial. Organizações oficiais reconhecem mais de 100 mil híbridos.
Existem em todos os continentes, exceto na Antártida e com predominância nas áreas tropicais.
Crescem sobre as árvores, usando-as somente como apoio para buscar luz, portanto não são plantas parasitas, nutrem-se apenas de material em decomposição que caem das árvores e acumulam-se em suas raízes.
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Nas orquídeas híbridas as flores são mais coloridas e bem formadas, são mais resistentes a pragas, doenças, a seca, ao vento e podem florescer mais de uma vez ao ano.
O desenvolvimento da maioria delas tende a ser acelerado e por isso, podem precisar um pouco mais de água e adubo.
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Classificação por Habitat:
De acordo com o lugar no seu habitat de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupícolas.
Epífitas: Vivem grudadas em troncos de árvores, somente para se instalar. Elas se desenvolvem sobre árvores porque recebem níveis adequados de luz e podem retirar nutrientes do ar e da chuva.
Terrestres: Vivem na terra e buscam seus nutrientes diretamente no solo.
Rupícolas: Vivem sobre rochas e são fixadas nos liquens em suas fendas a pleno sol.
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Cuidados com as Orquídeas
Luz – A exposição direta à luz solar causa queimaduras nas folhas da maioria das orquídeas. A iluminação mais recomendada é a de 50-70% de sombra, que é obtida ao cultivar as orquídeas sob árvores, telados ou ripados.
Folhas amareladas indicam excesso de luz; já as folhas estreitas, longas e de cor verde bem escura indicam iluminação deficiente.
Temperatura – A maioria das orquídeas toleram variações de temperatura entre 10-40° C, mas a temperatura ideal fica em torno de 25° C.
Regas – As regas devem ser feitas apenas quando o substrato estiver seco.
Orquídeas são plantas adaptadas à condições de umidade do ar relativamente elevadas, portanto em regiões mais secas, recomenda-se borrifá-las com água periodicamente.
É recomendado, colocar mensalmente o vaso com a planta dentro de um balde cheio de água e deixar de molho por 15 minutos. Esse processo é para retirar o excesso de sais que se forma na superfície do solo e que pode queimar as raízes.
Em jardim elas vão crescer sadias sob as árvores ou até fixadas nos troncos e suportam bem uma brisa suave e contínua, mas deve-se evitar ventos fortes e canalizados.
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Quando a orquídea for cultivada em vaso, deve-se suprir suas necessidades de nutrientes artificialmente.
O substrato é formado por matérias orgânica (casca de pinus, musgo, esfagno) e minerais (pedra, brita e carvão).
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É recomendado adubar a cada três meses, intercalando adubação orgânica e inorgânica.
- Adubo orgânico – Uma boa mistura são três partes de torta de mamona, uma parte de farinha de osso e 1 parte de cinza de madeira. Usar uma colher de café em vasos pequenos e uma colher de chá em vasos grandes, longe das brotações e raízes novas. Regar generosamente a seguir.
- Adubo inorgânico – No mercado à adubos inorgânicos para orquídeas em forma de pó ou na forma líquida.
Distribuir esta solução nutritiva por toda a planta, inclusive nas raízes, através de pulverizações ou mergulhando o vaso por 2-3 minutos nesta solução, mas seguir sempre a orientação do fabricante.
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Excelente para regar orquídeas
“Calda de esterco”
Colocar 10 litros de água e 1/2 litro de esterco de gado bem curtido e deixar em infusão por 10 dias. Coar e guardar.
Diluir 1 medida da calda, para 9 medidas de água e aplicar em toda a planta.
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Propagação
Multiplica-se na natureza, principalmente pela dispersão das sementes, mas em cultivo, pela divisão de touceiras e semeadura in-vitro.
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