Mini Rosas
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A Mini Rosa é um arbusto, pertence à família Rosaceae, perene e muito ornamental.
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Descrição
Folhas simples, em cores que vão do verde-médio ao verde-escuro, serreadas nas bordas, que nascem de lados alternados dos ramos, em geral espinhentos.
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Existem dois tipos de rosas de crescimento compacto:
Mini Rosas – Surgiram nos Estados Unidos nos anos 70, de florescimento contínuo e abundante, com botões isolados ou em cachos, nos mais variados tons de rosa, branco, rosa pink, amarelo, laranja e vermelho, de 30-50 cm de altura.
Biscuit – Foram desenvolvidas na frança, com flores miúdas e de grande durabilidade, com no máximo 30 cm de altura.
Florescem quase o ano todo, com mais intensidade na primavera-verão.
Em paisagismo são usadas em grupos formando maciços e como forração. Também em vasos e jardineiras.
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Cuidados com a Mini Rosas
Clima: Tropical, Subtropical, Temperado.
Adapta-se a vários tipos de clima, mas prefere o clima temperado.
Cultivada a sol pleno, ou seja, pelo menos 6-7 horas diárias de luz direta.
Recomenda-se um local arejado, para evitar o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.
Pode ser cultivada em vários tipos de solo, mas prefere o solo fértil, rico em matéria orgânica, enriquecido com farinha de osso e bem drenado.
Logo após o plantio da muda e até a primeira floração, regar moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, regar duas vezes por semana, diminuindo para uma vez no inverno (evitar molhar flores e folhas).
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Dica
Roseiras devem ser colocadas de molho durante pelo menos 1-2 horas antes de serem plantadas.
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Adubo
A melhor adubação para Mini Rosas é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de osso e torta de mamona.
De preferência, deve-se fazer 3 adubações anuais:
A primeira logo após a poda anual, no final de agosto, com esterco de gado bem curtido e farinha de osso, incorporado ao solo, em volta da roseira, mantendo um pouco de distância do tronco.
A segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro, com composto orgânico, acrescidos de farinha de osso.
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Poda
Podas de limpeza devem ser feitas em qualquer época, removendo-se, folhas e flores secas, sempre cortar o galho na diagonal com três folhas ou três nós abaixo da rosa murcha, pois auxiliará na absorção de nutrientes e facilitará a cicatrização da roseira.
A brotação do cavalo (broto ladrão) deve ser eliminado rigorosamente.
Podar a roseira, incentiva o florescimento e livra-se do emaranhado de caules e espinhos; são indispensáveis e devem ser feitas anualmente.
Os dias mais frios do inverno, entre os meses de julho e agosto, são ideais para se fazer a poda, isto porque, as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10º C. Essa poda e muito importante para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração.
De preferência fazer a poda na lua minguante, considerada a mais adequada.
Fazer uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas mantendo um pouco de distância do ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre acima da gema mais próxima.
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Propagação
Multiplica-se por estaquia de ramos semilenhosos no verão e por enxertia.
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