Hibisco Vinagreira – Hibiscus sabdariffa
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O Hibisco Vinagreira é um subarbusto, pertence à família Malvaceae, nativo da Ásia, Himalaia, Índia, perene, de até 3 metros de altura.
Nomes Populares: Vinagreira, Rosela, Rosélia, Azedinha, Quiabo-azedo, Caruru-azedo entre outros. Fora do Brasil são conhecidos como: roselle (inglês), carcadé (espanhol), karkadé (francês), karkade (italiano), afrikanische malve (alemão).
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Descrição
Ramagem avermelhada, ereta e ramificada desde a base.
Folhas verde-escuras, alternas, estipuladas, de margens serrilhadas e profundamente lobadas em três a cinco divisões.
Flores formadas ao longo da haste, são simples, amareladas com um centro escuro, mudando de cor no final do dia para um tom rosado. Surgem no outono e inverno e duram apenas um dia.
O fruto é uma cápsula, de formato ovalado, carnoso, de cor vermelho escuro, com três a quatro sementes pardas.
Em jardins é usado como planta isolada ou em grupos formando renques ao longo de muros e paredes.
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Cuidados com o Hibisco Vinagreira
Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.
Não tolera frio intenso ou geadas.
Cultivado a pleno sol.
Aprecia o solo fértil, rico em matéria orgânica e drenável.
As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido.
Fertilizar a cada duas a três semanas durante a floração. O fertilizante precisa ter nitrogênio moderado, baixo fósforo e alto potássio.
Apesar de perene, deve ser conduzida como anual ou bienal, pois perde a beleza e o vigor com o tempo, necessitando de replantio.
O Hibisco Vinagreira é suscetível ao ataque de nematóides, que enfraquecem as plantas de forma gradual. Por este motivo “não é indicado” replantá-la anualmente no mesmo local.
Os cálices devem ser colhidos quando estão macios e carnudos, antes que fiquem marrons. A colheita estimula o desenvolvimento de mais botões de flores.
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Problemas nas folhas
Folhas marrons – muito nitrogênio.
Folhas amarelas – quantidade errada de água, a temperatura muito baixa ou a quantidade errada de nutrientes.
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Uso na Culinária
O cálice é a parte mais valiosa da planta, com o sabor azedo e cheiro agradável. Eles permanecem frescos por cerca de uma semana após a colheita.
A partir do cálice se produz vários produtos como: geleias, doces, pastas, sucos, licores, xaropes, vinhos, conservas, vinagre, gelatinas, sorvetes e chás. Podem ser utilizados na decoração de pratos e saladas.
Muito apreciado no mercado pelo método da secagem, podendo ser utilizado, colocando água para que intumesçam e retomem a aparência e as propriedades da fruta fresca.
As folhas podem ser usadas como verduras cozidas ou adicionadas cruas a uma salada.
As sementes, que são ricas em proteínas, podem ser torradas e preparadas como café, ou moídas e adicionadas a sopas e saladas.
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Usos na Medicina Popular
Usada na medicina popular como medicamento para curar ou aliviar algumas enfermidades.
É consumida principalmente nas formas de chás produzidos a partir dos cálices e folhas.
Indicações: dieta de emagrecimento, fortalecimento dos cabelos, espasmo gastrintestinal, espasmo e cólica uterina, má digestão, gastrenterite, hipertensão, constipação intestinal, falta de apetite, ativar a excreção da urina, infecções da pele, varizes, hemorróidas.
Todas as informações fornecidas neste site são apenas para fins informativos. Por favor, procure aconselhamento profissional antes de iniciar qualquer tratamento.
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Propagação
Multiplica-se por por sementes e por estacas.
Para ter as sementes é preciso aguardar os frutos secarem e abrirem, liberando-as. Frutos imaturos terão sementes imaturas e portanto, que não germinam.
Por estacas, basta colher um caule da largura de 2 cm, de uma rama que não tenha florido ainda, com pelo menos 30 cm, e enterrar 5 cm, em local definitivo.
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