Plantas Carnívoras
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Plantas carnívoras ou plantas insetívoras, são plantas especialmente adaptadas para capturar e digerir insetos e outros animais por meio de armadilhas, compostas por folhas modificadas.
A maioria é encontrada em áreas úmidas, pântanos e costas lamacentas ou arenosas onde a água é pelo menos sazonalmente abundante e onde materiais nitrogenados são frequentemente escassos ou indisponíveis, devido ao solo ácido ou outras condições desfavoráveis.
A falta de nutrientes, especialmente o nitrogênio, é um fator crítico que limita o crescimento das plantas de maneira geral. Devido a isso, essas plantas buscaram a alternativa de retirar o nitrogênio direto do corpo de pequenos animais. Nessa busca, surgiram as engenhosas armadilhas, que se traduzem em formas, odores e cores adequados para atrair as presas. As presas que são digeridas lentamente, com a ajuda de substâncias segregadas por glândulas especiais.
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Em geral, as plantas carnívoras são relativamente pequenas, mas a variação de tamanho é enorme, mesmo dentro do mesmo gênero. A maioria são plantas perenes, herbáceas com menos de 30 cm de altura, frequentemente apenas 10-15 cm de altura.
Algumas espécies de Nepenthes, no entanto, tornam-se grandes trepadeiras arbustivas. As espécies de Drosera variam de alguns centímetros a 1 metro ou mais de altura (D. gigantea); os menores costumam estar escondidos entre o musgo de um pântano de esfagno.
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Tipos de armadilhas criadas pelas carnívoras, a fim de garantir a alimentação
Ativas – quando apresentam movimento durante o processo de captura de presas. É o caso dos gêneros Dionaea e Utricularia.
Passivas – não apresentam movimento durante a captura da presa. As nepenthes, Serracenia, Byblis e Drosophyllum fazem parte desse grupo. Neste caso, usam a cor e o brilho das armadilhas como forma de atrair as possíveis vitimas.
Semi-ativas – são passivas na atração de suas vitimas. A partir dai, entretanto, apresentam um certo movimento, com a finalidade de aumentar a área de absorção do lugar que esta em contato com o inseto aprisionado. Fazem parte desse grupo os gêneros Drosera, Pinguicula e Genlisea.
Atualmente são reconhecidas 750 espécies.
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Algumas Espécies
Byblis – a superfície das folhas são densamente salpicadas de pêlos glandulares que secretam uma substância mucilaginosa, que serve para atrair os pequenos insetos. Saiba mais…
Cephalotus – as folhas emergem de rizomas subterrâneos, são simples, com lâmina foliar inteira e permanecem perto do chão, dando a aparência de um jarro que funciona como armadilha. Saiba mais…
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Dionaea – as folhas são em forma de roseta, que brotam de um curto caule subterrâneo e que terminam em dois lobos recobertos de pelos e espinhos. Saiba mais…
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Drosera – apresentam folhas avermelhadas, em forma de raquete, recobertas por pelos glandulares que segregam uma substância viscosa. Saiba mais…
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Drosophyllum – as folhas glandulares se desenrolam de uma roseta central, com a característica incomum de enrolar “para fora” quando imaturas. Saiba mais…
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Nepenthes – apresentam folhas transformadas em urnas – chamadas de ascidios e atraem os insetos usando um tipo de néctar. Saiba mais…
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Pinguicula – as folhas, revestidas de pelos, liberam um líquido viscoso, aprisionando o inseto que pousar sobre essa substância. Saiba mais…
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Sarracenia – folhas transformadas em jarros atraentemente coloridos. A sarracenias capturam os insetos num processo semelhante ao desenvolvido pelas nepentes. Saiba mais…
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